quinta-feira, 23 de julho de 2015

Texto #12 - Quando a maturidade bate na porta (parte IV)

   Criei vergonha na cara! Depois de um período ridículo (2° período), fui para o terceiro com a bagagem pesada. Tudo pesava, da insatisfação comigo mesmo até, como já dito anteriormente, a própria vergonha. O caminho rumo a mudança deixou cicatrizes, mas não foram cicatrizes maléficas, e sim cicatrizes que ecoam a glória do esforço bem agora nas merecidas férias.
   Apesar de ter falhado em duas disciplinas, não me sinto tão incompetente.
   Muita coisa aconteceu no período. Primeiramente o chato foi a quebra de ordem das disciplinas mesmo sabendo que uma hora ou outra isso havia de acontecer. Tive que aprender a dividir o tempo, coisa que era pra ter aprendido desde quando ingressei no ensino superior. Aboli saídas a noites e fiquei mais tempo na biblioteca.
   Devido o assunto estar ficando incoerente com o título da série, a mesma deve ser extinta. Já se foram 3 períodos e já tô mais que habituado com as situações do cotidiano e tudo não é mais tão novo pra mim a não ser os assuntos e tudo que construo abstraindo o conteúdo das disciplinas. Para este fim cito algumas coisas que chamaram atenção no período:
   O sonho do código que escrevi no post passado:
   "Essa semana algo curioso aconteceu. Tava debatendo a lógica de um código com um amigo meu, ficava tentando imaginar como era a tal lógica, ia pro notebook, compilava, mas não acertava. Daí três dias depois, ainda com a tal lógica quase impossível, fui tentando até que garrei no sono. Aconteceu que eu praticamente sonhei com a lógica do código. Quando acordei, umas 15:00, fiquei pensando comigo mesmo, "-será?!'. Não fiz outra coisa a não ser compilar o que havia sonhado no notebook. Depois de alguns ajustes, BA DUM TIS!! Deu certo! Abri um sorriso largo kkkk. Enfim, que louco. Isso já acontecia comigo, porém sonhava com melodias já prontas sendo executadas"
   A greve que não aconteceu, dieta do pão etc.
   Sempre fui muito independente nos estudos, nunca curti e nem curto estudos em grupo (exceto quando domino o assunto e tento auxiliar), nesse período não foi muito diferente, mais sempre tive alguém que pude conversar (minha família e aquela pessoa que me faz bem) e que de forma direta e indireta me ajudava a manter um nível constante de força e motivação pra estudar e que somando com a motivação "lembrei que sou pobre" isso se elevada a 4ª potência.
   Enfim, não comemos mais pudim, nem bolo, nem tais especiarias na cozinha. Eu mesmo faço o básico: almoço e janta e quem quiser que me acompanhe.
   Deixo aqui algumas fotos do período e o código do meu projeto final (ninguém liga, mais eu não tô nem aí :p).

Do começo do período. Da esquerda pra direita (Eu, Raylla, Antônio, Jaqueline, Bia, Lucas, Odailça e Carol).

Não lembro dessa comemoração. Da esquerda pra direita (Não conheço, Frida, Kécio, Kaike, Antônio, Rafael, Eu, Kirito, Guilherme, Não conheço, Não conheço).

"-Xô tirar uma foto pra dizer que nóis tava programano..."

Santo artigo!

Ainda tem pão, caralho!

...E quantas vezes eu não fiz isso?

A última foto do período

Código do projeto final de algoritmos II - Pastebin

   O que eu posso dizer para finalizar é que, ainda estamos firmes e fortes e o time ainda joga com classe! Antonio Ferreira, Diego Fernando, Wanderson e Alberto Júnior.

   Vqv 4º período!

Veja os textos anteriores da série:

Texto #05 - Quando a maturidade bate na porta (parte III)
Texto #04 - Quando a maturidade bate na porta (parte II)
Texto #03 - Quando a maturidade bate na porta (parte I)

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Texto #11 - Ser

   Acho que todas as pessoas tem uma lista na cabeça das coisas que um dia pretendem realizar. Algumas pedem uma pessoa que a ame sinceramente, algumas querem terminar a graduação, algumas querem ter um carro próprio ou casa. Talvez algumas são como eu, que tento me estabilizar dia após dia tentando melhorar como filho, estudante, cliente, músico, amigo, irmão.
   No que parece ser um clichê, é preciso usar de uma técnica para conseguir bons resultado nessa tal "estabilização". É preciso EQUILÍBRIO.
   Buscar equilíbrio pode ser qualquer coisa que me faça ficar em paz comigo mesmo, sendo as vezes necessário me afastar momentaneamente das pessoas que gosto. Costumo dizer que o som que me salva kkk. Bem verdade, que pra fugir do cotidiano é só ouvir meu próprio dedilhar de cordas do violão ou um CD de rock instrumental.
   Buscar equilíbrio é esquecer de todas as tecnologias. Desligar o wi-fi do celular, curtir um telefonema (mesmo que sem assunto). Chutar a bola contra a parede do quintal. Tudo que traz nostalgia instantânea.
   Buscar equilíbrio é como um presente que se pede aos pais e que fica esquecido, muito tempo depois quando menos se espera tá lá o presente. Não insistir. Demonstre uma vez e esqueça. Sem forçar a barra.
   Buscar equilíbrio é fazer jogo de sedução, como também (melhor ainda), esquecê-lo.
   As vezes, a paciência falha pois ninguém é de ferro, e quando isso acontece, andar só e inteiro é a alternativa mais viável possível em prol do orquestramento das relações afetivas dos dias.
   Falando em dia, não acredito em história de que o dia foi ruim, nem em horóscopo, nem em desculpas, "...-ah, isso aconteceu culpa disso, culpa daquilo...", não acredito em nada disso, entretanto, acredito na minha fé e na minha oração. Competência é consequência do esforço, dias e noites exercitando. Acontecem sim, imprevistos, porém, quando não há como recorrer, resta destilar a raiva misturada com a vontade e tente novamente com ar de "... peraí, que num tá danado!".