terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Considerações de 2018

Dois anos após a última postagem deste blog, cá estou eu revisitando o clima retrospectivo que habitam os textos deste lugar. 2018 foi um ano que trouxe-me evolução. Mas já havia uma expectativa por alguns momentos que comprove isso. A apresentação da minha monografia, a formatura dos meus amigos, o ingresso do meu irmão no ensino superior, a concepção de um relacionamento amoroso, o êxito dos projetos da graduação, as tentativas de manter uma vida saudável e os bicos feitos enquanto músico me motivaram a busca por melhorar dia após dia neste temporal de idas e vindas chamado vida.

Fisicamente as mudanças foram nulas. Constantemente, aumento minhas dúvidas que em algum dia posso pelo menos ganhar uns quilos. Apesar de ser realmente necessário, desisti de tratar este fato como algo que deve ser imprescindivelmente remediável. Tenho prioridades no momento. O que não quer dizer que estou deixando minha saúde de lado. Fui a academia, fiz caminhada, joguei meu futebol (bem menos quanto costumava jogar). É verdade que daqui pra frente não faço ideia de como será a rotina da vez, pois meu vinculo à UFPI como estudante está no fim. O que é certo é que uma porção de coisas podem mudar.

Falando em mudanças, este também foi um ano em que me dediquei a entender ao máximo as pessoas as quais eu convivo. Pude observar, aprender com elas e por fim estabelecer senso em relação as minhas decisões perante alguns tratos, debates, convenções e conversações. Entendi que em muitos casos apenas o diálogo não vai fazer as pessoas sequer entender seu posicionamento e nem refletir sobre algo. Vi que é possível pessoas simplesmente enjoarem umas das outras sem razão aparente e, por fim, compreendi que atitudes falam mais alto que qualquer voz imperativa ao pé do ouvido. A magia da coisa consiste em aceitar que algumas coisas simplesmente são. Sem motivo aparente.

Este ano foi o fechamento de um ciclo. Após quase 5 anos de graduação, enfim completei toda a carga horária, sem méritos. Não por querer ser ranzinza, e sim por ser uma obrigação. Considero uma enorme falha minha não terminar no tempo correto. Infelizmente (ou felizmente) a comunidade acadêmica, assim como em outros ambientes, não perdoa. Em análises curriculares sempre serão notas + experiência que vão lhe definir. Acordar para aprender a jogar nunca foi tão urgente. Honestamente acredito que terei que ter bastante sorte nos meus próximos passos.

Por fim, concluo este texto agradecendo a Deus por tudo o que me foi proporcionado este ano e dizer que me sinto realizado e grato a cada nova conquista, evolução e a cada novo passo dado. Me sinto feliz e fico feliz por toda minha família (pai, mãe, irmãos, tios, avós, primos, etc.) e amigos. É inevitável a esperança num ano cheio de mais sucesso e conquista apesar das adversidades que o acaso nos tem imposto. Que venha 2019!


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